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Na sexta-feira (26), o dólar caiu 0,24%, a R$ 3,7734 na venda. Na semana passada, entretanto, a divisa acumulou a maior alta para o período em mais de dois meses. Neste pregão, o dólar futuro subia cerca de 0,4%.
Com isso, os investidores ficarão de olho em indicações do Fed sobre o rumo futuro de suas decisões de política monetária, em especial após a divulgação de um relatório forte sobre a economia dos EUA na sexta-feira (26) colocar em dúvida a percepção de alguns investidores de que o Fed continuará afrouxando a política monetária.
“No que tange aos movimentos nas taxas em si, o sentimento mais recente é de que o Fomc teria menos motivos para reduzir 50 pontos base já nessa reunião”, avaliou a corretora H.Commcor, em nota, ponderando, porém, que não estão descartadas as possibilidades de cortes nas próximas reuniões.
No caso do Brasil, as expectativas de economistas em pesquisa da Reuters apontam que o Copom cortará a Selic em 0,25% na próxima quarta-feira, o que leva a taxa para uma nova mínima recorde.
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“Tem essa pressão que esse corte de taxa de juros (do Copom) possa trazer no câmbio e essa pressão pode ser de alta”, explicou a economista da CM Capital Markets, Camila Abdelmalack, acrescentando que essa alta pode ocorrer mesmo com um corte pelo Fed, o que tende a beneficiar o real.
Do panorama externo, o mercado também traz no radar a retomada das negociações comerciais entre Estados Unidos e China, com a delegação norte-americana indo a Xangai nesta semana.
O Banco Central anunciou na sexta-feira que realizará em 1º de agosto leilão de até 11 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento outubro, no valor de US$ 11,5 bilhões.