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O lucro líquido recorrente, que exclui itens extraordinários, chegou a R$ 3,635 bilhões na unidade brasileira do banco espanhol Santander, praticamente em linha com a expectativa dos analistas, mas 20,2% maior do que em igual período do ano passado.
A carteira de crédito cresceu 2,2% no segundo trimestre, atingindo R$ 317,6 bilhões. O aumento foi impulsionado principalmente por empréstimos ao consumidor, já que a demanda das empresas continuou fraca.
Sergio Rial, presidente do Santander Brasil, havia alertado os investidores em abril que o crescimento dos empréstimos poderia desacelerar este ano, devido à menor demanda das grandes empresas e à competição mais acirrada no segmento de empréstimos ao consumidor.
A receita de tarifas do segundo trimestre aumentou 8,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o banco ganhou mais clientes.
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A taxa de inadimplência acima de 90 dias foi de 3%, ligeiramente abaixo do trimestre anterior.
O banco tem crescido mais que os concorrentes, em parte, graças à estratégia de emprestar a clientes muitas vezes evitados por outros grandes bancos. Rial, no entanto, assegurou aos investidores que não haveria uma deterioração na qualidade dos ativos.
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