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“Empréstimos com garantia podem ser entre 2 e 3 pontos percentuais mais baratos”, disse ele a jornalistas. “Estamos seguindo a tendência das fintechs.”
O Santander Innoventures, fundo de capital de risco do Santander, também está entre os investidores da Creditas.
A carteira de crédito do Santander Brasil cresceu 2,2% no segundo trimestre, na base sequencial, a R$ 317,6 bilhões. O aumento foi impulsionado principalmente por empréstimos ao consumidor, já que a demanda das empresas continuou fraca.
O banco anunciou mais cedo que sua rentabilidade, medida pelo retorno sobre o patrimônio líquido, ficou em 21,3%, mantendo a tendência de alta e 0,2 ponto percentual acima do primeiro trimestre, mas abaixo das estimativas dos analistas.
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Rial havia alertado investidores em abril que o crescimento dos empréstimos poderia desacelerar este ano, devido à menor demanda das grandes empresas e à competição mais acirrada no segmento de empréstimos ao consumidor.
A receita de tarifas do segundo trimestre aumentou 8,9% ante mesmo período de 2018, enquanto o banco ganhou mais clientes.
A taxa de inadimplência acima de 90 dias foi de 3%, queda de 0,1 ponto na base sequencial, porém 0,2 ponto maior ano a ano.
O banco tem crescido mais que os rivais em parte devido à estratégia de emprestar a clientes muitas vezes evitados por competidores. Rial, no entanto, assegurou aos investidores que não haverá deterioração na qualidade dos ativos.
O espanhol Santander teve queda de 18% no lucro do segundo trimestre devido aos custos de reestruturação ligados à compra do Banco Popular e fraco desempenho no Reino Unido.
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