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O aporte do Softbank deve aumentar a competição no setor bancário brasileiro, no qual os cinco principais bancos do país detêm 82% do total de ativos.
Parte dos recursos será usada para expansão em outros lugares da América Latina, começando pela oferta de crédito garantido por bens no México ainda este ano. No México, o crédito doméstico concedido pelo setor financeiro equivale a 54,5% do produto interno bruto, muito abaixo dos 114% no Brasil, segundo o Banco Mundial.
Fundada em 2012 por Furio, um ex-consultor espanhol que agora é também seu presidente-executivo, a Creditas se especializou em empréstimos que, por serem garantidos por ativos como casas e automóveis, possuem taxas de juros mais baixas do que os empréstimos bancários tradicionais.
Os recursos do investimento da SoftBank serão usados para expandir o portfólio de produtos da Creditas, melhorar sua tecnologia e aumentar o número de funcionários, disse Furio em uma entrevista.
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“No futuro, os empréstimos serão mais do que o desembolso de dinheiro, eles farão parte de uma solução completa oferecida aos clientes”, disse ele. Além de fornecer o financiamento para a reforma de imóveis, a Creditas oferecerá os próprios serviços de reforma.
Furio disse que as receitas da plataforma de empréstimo devem se expandir 30 vezes até 2021, mas não divulgou os números.
A Vostok Emerging Finance, o Santander InnoVentures e a Amadeus Capital, que já eram investidores da Creditas, participam da rodada de financiamento junto com o SoftBank.
Até agora, a Creditas levantou US$ 314 milhões em quatro rodadas de financiamento, que incluem também os investidores Kaszek Ventures, Fundo Accion Frontier da Quona, Redpoint eVentures, QED Investors, Naspers Fintech, International Finance Corporation e Endeavor’s Catalyst Fund.
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