Atualmente, cerca de 80% do biodiesel no Brasil é produzido a partir do óleo de soja. Segundo a associação do setor de biocombustível, Ubrabio, o aumento da mistura eleva a demanda pela oleaginosa em cerca de 200 mil toneladas ao mês. O aumento da mistura ocorre com atraso neste ano após testes pela indústria automotiva apontaram anteriormente algumas inconformidades com uma mistura maior, de 15%.
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“A ANP aprovou hoje despacho que fixa o percentual de adição de até 15%, em volume, de biodiesel ao óleo diesel vendido ao consumidor final, devendo o percentual mínimo obedecer ao cronograma previsto na Resolução CNPE nº 16, de 2018”, disse a autarquia.
Segundo nota da ANP, novos testes mostraram-se satisfatórios, permitindo a utilização de biodiesel B15 em motores a partir de resultados de estudos realizados pelo Instituto Nacional de Tecnologia.
A indústria de soja comemorou. “O resultado é a retomada do cronograma que vai entregar um combustível que reduz a emissão de gases de efeito estufa e melhora a qualidade do ar nas cidades para o consumidor final… Além disso, com o cronograma em vigor, a setor poderá seguir investindo…”, afirmou a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) em nota.
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