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O dólar à vista fechou em alta de 1,06%, a R$ 3,9837 na venda. É o maior patamar para um encerramento desde 28 de maio (R$ 4,0242). Na máxima do pregão, o dólar spot bateu R$ 4,0140. Na B3, o dólar futuro de maior liquidez tinha alta de 0,91%, a R$ 3,9845.
A correlação de 200 dias entre real e peso argentino tem estado em torno de 0,68, nas máximas desde o começo do ano. Quanto mais próximo de 1, mais os dois ativos tendem a oscilar na mesma direção.
A instabilidade no mercado argentino tende a afetar o brasileiro uma vez que o país vizinho é importante destino das exportações brasileiras de manufaturados, cujas quedas podem impactar negativamente o já lento crescimento econômico doméstico.
Mas o dólar se fortaleceu de forma generalizada ante emergentes, diante dos receios em torno da guerra comercial entre chineses e norte-americanos. A fuga de risco beneficiou o iene e derrubou Wall Street. “Esperamos que a incerteza continue elevada em agosto conforme o próximo capítulo da guerra (comercial) entre EUA e China se desenrola”, disseram estrategistas do Bank of America em nota a clientes. “A América Latina parece ser a região mais exposta dentre os emergentes”, acrescentaram.
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