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Às 10:15, o dólar avançava 0,51%, a R$ 4,00 na venda.
O dólar futuro de maior liquidez avançava por volta de 0,5% neste pregão.
O pregão desta terça-feira iniciou mais uma vez com a cautela dando o tom. De maneira geral, a percepção é de que faltam fatos, no panorama global, que encorajem investidores a abandonarem a busca por proteção, ao mesmo tempo em que surgem novas tensões geopolíticas que continuam justificando tal movimento.
Como pano de fundo para a busca por segurança, a equipe da corretora H.Commcor, em nota a clientes, citou a guerra comercial entre EUA e China, a hesitação do Fed sobre sua trajetória futura de política monetária, sinais cada vez mais claros de uma desaceleração global, protestos em Hong Kong, e a derrota do presidente Mauricio Macri nas eleições primárias na Argentina.
No caso da guerra comercial entre Estados Unidos e China, o que tem afligido investidores é a ausência de notícias e novos desdobramentos enquanto se aproxima o prazo estabelecido pelo presidente norte-americano, Donald Trump, para a aplicação de tarifas adicionais sobre produtos chineses, que devem entrar em vigor em 1º de setembro.
Participantes do mercado também temem que um prolongamento da disputa comercial leve a economia norte-americana a uma recessão.
A situação na Argentina segue no radar de investidores, após resultado das eleições primárias apontar vitória, por uma larga margem, da chapa composta pela ex-presidente Cristina Kirchner, o que levou a vendas generalizadas de ativos argentinos na véspera.
Internamente, participantes do mercado seguem monitorando desdobramentos ligados à reforma da Previdência na Câmara, além de eventuais avanços ligados a outras medidas econômicas.
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O plenário da Câmara dos Deputados pode votar, a partir desta terça-feira, a medida provisória da Liberdade Econômica, enquanto a comissão para a reforma tributária deve apresentar seu plano de trabalho.
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