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O banco não detalhou montante e prazo dos papéis.
Segundo o diretor de tecnologia e produtos da instituição financeira, Raul Moreira, com R$ 3 bilhões em caixa, a instituição não tem necessidade de novos recursos, mas viu na operação uma forma de se apresentar a investidores no exterior.
“A gente vem sendo procurado pelo mercado desde o primeiro trimestre e agora vamos ter a oportunidade de falar mais do nosso modelo de negócios para o investidor internacional”, disse ele, ontem (28), à Reuters.
De acordo com o executivo, porém, os recursos captados serão usados para apoiar expansão da carteira de crédito do grupo, que prevê fechar 2019 com mais de 3 milhões de clientes.
A informação inicialmente foi divulgada pelo IFR, serviço da Refinitiv, que disse que a captação com nota sênior sem garantia será coordenada por BCP Securities, Santander e XP Investimentos e que as reuniões com investidores nos Estados Unidos e na Europa começam no dia 30.
O banco controlado pela J&F, holding da família de Joesley e Wesley Batista que também controla a JBS, tem mantido contato com bancos de investimento para uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), mas um horizonte para essa operação ainda não foi definido, segundo Moreira.
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