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Às 10:33, a moeda norte-americana avançava 0,52%, a R$ 4,0240 na venda. Na véspera, o dólar à vista fechou o pregão em alta de 0,28%, a R$ 4,0032 na venda, voltando a ficar acima dos R$ 4. Nesta sessão, o dólar futuro tinha alta de 0,60%, a R$ 4,023.
A expectativa é de que o comitê de política monetária do Fed anuncie corte de 0,25 ponto percentual na taxa de empréstimo ao informar sua decisão às 15h (horário de Brasília). O chair, Jerome Powell, dará entrevista à imprensa na sequência.
O corte seria o terceiro neste ano, levando a taxa de juros para um intervalo entre 1,50% e 1,75%. Os investidores estarão também atentos a pistas sobre se as autoridades acreditam que agiram de forma apropriada para lidar com os potenciais obstáculos à economia dos EUA ou se mais afrouxamento é necessário.
“Num mercado pressionado pelas incertezas globais, o comunicado do comitê de política monetária do Fed deve ditar a sede ao risco dos principais investidores”, disse a consultoria H.Commcor em nota. “Hoje devemos observar mais um comportamento de estímulo de banco centrais.”
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“Indo de acordo com as novas projeções de inflação e crescimento econômico, o BC presidido por Roberto Campos Neto deve encomendar mais um corte de 50 pontos-base e apresentar uma Selic de 5,0%”, completou, refletindo a expectativa amplamente adotada pelos agentes do mercado.
No exterior, o cenário era de alta do dólar contra as moedas emergentes, com o peso mexicano e o rand sul-africano registrando quedas contra a divisa norte-americana.
O Banco Central vendeu nesta quarta-feira 3 mil contratos de swap cambial reverso, de oferta de até 9.670, e US$ 150 milhões em moeda spot, de oferta de até US$ 483,5 milhões.
Adicionalmente, a autarquia também ofertará contratos de swap tradicional, para rolagem do vencimento dezembro de 2019.
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