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No fechamento do mercado interbancário, o dólar subiu 0,55%, a R$ 4,0091 na venda nesta quinta-feira. A valorização é a mais forte desde 15 de outubro. Na B3, o dólar futuro de maior liquidez ganhava 0,40%, a R$ 4,0040, às 17h18.
Os ganhos da moeda aqui refletiram a força do dólar no exterior contra outras divisas de risco, como peso mexicano, lira turca e rand sul-africano.
De forma geral, contudo, as últimas duas semanas de outubro foram de alívio para a taxa de câmbio no Brasil.
No fechamento da sessão do dia 17, o dólar foi a R$ 4,1702 na venda, mas na sequência engatou quedas, na esteira de expectativas de melhora de fluxo cambial e também em meio a um ambiente externo mais propício a risco, conforme EUA e China ensaiaram algum consenso tarifário e o risco de um Brexit desordenado diminuiu.
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As áreas em oferta no leilão de 6 de novembro somam um bônus de assinatura total fixo de cerca de R$ 106,5 bilhões e que deverão ser pagos pelos vencedores do certame, que se tornará a maior rodada de licitações de petróleo da história, segundo as autoridades brasileiras.
As entradas desses recursos ajudariam a amenizar o saldo negativo do fluxo cambial, que em 12 meses até a parcial de outubro está em mais de US$ 30 bilhões. E também poderiam compensar saídas de dólares típicas de fim de ano, quando se aceleram as remessas de lucros e dividendos por parte de empresas estrangeiras com filiais no Brasil.
“É uma notícia boa para o real”, disseram analistas do Citi em nota a clientes. “Com esse risco (de muitos outros cortes de juros) mitigado, esperamos que o câmbio continue com boa performance no começo de novembro, para quando se esperam fluxos de recursos”, completaram.
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