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As redes 5G estão no centro de uma guerra de tecnologia entre os Estados Unidos e a China, pois espera-se que elas realizem funções críticas desde em veículos autônomos a redes elétricas inteligentes e comunicações militares, ressaltando sua importância para a segurança nacional.
“Vemos um ritmo muito mais rápido na introdução do 5G do que o esperado”, disse o presidente-executivo da Ericsson, Borje Ekholm, em teleconferência, citando demanda forte particularmente nos Estados Unidos e na Coreia do Sul.
“Deveríamos ter esperado isso? Até certo ponto sim, mas a realidade é que está acontecendo ainda mais rápido do que esperávamos há alguns meses.”
O lucro operacional ajustado da empresa sueca no terceiro trimestre aumentou para 6,5 bilhões de coroas, ante 3,8 bilhões no ano anterior, correspondendo a uma margem de 11,4% e superando a previsão média de 5,2 bilhões de coroas de acordo com pesquisa da Refinitiv com analistas.
Ainda assim, a Ericsson manteve meta de margem operacional de mais de 10% para 2020, citando pressão de curto prazo de alguns contratos e custos iniciais mais altos para novos produtos 5G.
A empresa disse que espera que as implantações de 5G na China, onde investiu para ganhar participação de mercado, iniciem “no curto prazo”, acrescentando que provavelmente terão “margens desafiadoras” inicialmente.
A companhia mudou a meta de margem para 2022 para 12%-14%, ante mais de 12% anteriormente.
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