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Índice de referência do mercado acionário, o Ibovespa caiu 0,59%, a 99.981,40 pontos, após sessão volátil, tendo oscilado da mínima de 99.867,59 pontos à máxima de 101.296,28 pontos. O Ibovespa não fechava abaixo dos 100 mil pontos desde 3 de setembro. O volume financeiro somou R$ 14,29 bilhões.
Também pesou notícia do “China Morning Post” de que Pequim reduziu as expectativas antes das negociações programadas para quinta-feira (10) entre o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.
“A economia global ainda está assombrada pelo aumento das incertezas para os próximos anos”, observou a equipe do BTG Pactual em nota a clientes, destacando que os mercados seguem atentos e com elevada volatilidade em razão de novas preocupações relacionadas a guerra comercial EUA-China.
A pauta da terça-feira ainda contou com fala do chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, que sinalizou uma abertura para novos cortes de juros em meio aos riscos econômicos globais e disse que o momento de permitir que a carteira de ativos do Fed comece a se expandir novamente “está chegando”.
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“Vemos os investidores com muito mais cautela…porém são estes momentos que também geram oportunidade de bons negócios”, observou a equipe do BTG em nota distribuída pela área de gestão do banco.
O aumento da aversão a risco externo com receios sobre o ritmo de crescimento global fez a bolsa brasileira começar outubro com forte saída líquida de capital externo das negociações no mercado secundário, que já alcança R$ 6 bilhões até o dia 4.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o vice-presidente do Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG), afirmaram que as negociações avançaram na Câmara. Se fechado um acordo sobre o tema, a reforma da Previdência poderia ser votada na penúltima semana do mês.
O presidente-executivo da BNP Paribas Asset Management Brasil, Luiz Sorge, destacou que o Brasil tem feito a ‘lição de casa’, mas precisa continuar o trabalho a fim de se destacar em relação a outros mercados emergentes em momentos nos quais o mundo está sofrendo um pouco.
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