LEIA MAIS: Após 6 altas seguidas, Ibovespa recua sob peso de cenário político
O Ibovespa caiu 0,27%, a 104.728,89 pontos. O volume financeiro no pregão somou R$ 16,2 bilhões. Apesar do declínio, o Ibovespa encerrou a semana com ganho de 0,86%.
Nos Estados Unidos, notícias corporativas pesaram, com destaque para nomes como Johnson & Johnson e Boeing, em sessão de agenda econômica mista na China, onde o PIB desacelerou acima do esperado no terceiro trimestre, mas a produção industrial cresceu mais que o previsto em setembro.
“O Ibovespa acompanhou o exterior”, afirmou o gestor Ricardo Campos, sócio-fundador da Reach Capital, acrescentando que o noticiário político também não ajudou. “A briga do presidente Jair Bolsonaro com o seu partido põe em dúvida o ritmo da agenda de reformas, que deve voltar a ser tocada pelo Congresso.”
A crise no PSL teve início a partir de denúncias sobre irregularidades em campanhas do partido e foi agravada após disputas internas que resultaram em um racha na legenda e, nos mais recentes desdobramentos, na suspensão de cinco deputados sob alegação de que atacaram o partido e seu presidente.
Para o gestor Henrique Bredda, sócio da Alaska Asset Management, o efeito do conflito no PSL tende a ser limitado uma vez que o Congresso tem chamado para si a responsabilidade da pauta de reformas, como no caso da reforma da Previdência.
Ele avaliou que o comportamento comedido do Ibovespa pode decorrer da prudência de investidores para a temporada de balanços. “O mercado pode estar esperando para ver se os resultados refletem sinais de recuperação da economia já apontados em alguns indicadores”, disse.
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