Resultado da American Airlines supera estimativas, mesmo com suspensão de 737 MAX

24 de outubro de 2019
Forbes

Companhia aérea registrou lucro líquido de US$ 425 milhões no terceiro trimestre

A American Airlines registrou lucro acima das estimativas de Wall Street para o terceiro trimestre hoje (24), graças à forte demanda por viagens, mesmo quando o impacto da suspensão do Boeing 737 MAX continuou aumentando.

LEIA MAIS: American Airlines cancela voos do 737 MAX até 2020

A American reduziu o teto de sua previsão ajustada de lucro para 2019 para US$ 5,50 por ação, em comparação com o intervalo anterior de US$ 4,50 a US$ 6 por ação e elevou os custos estimados relacionados a suspensão do MAX para US$ 540 milhões no ano.

Ainda assim, as ações subiam no início do pregão, já que os analistas comemoraram um trimestre forte, apesar do MAX e de uma disputa contínua com seus mecânicos.

A American, que ampliou cancelamentos de voos do 737 MAX até 15 de janeiro, havia dito anteriormente que seu lucro antes de impostos em 2019 levaria um golpe de US$ 400 milhões por causa da suspensão da aeronave.

Os custos unitários aumentaram 4,8% no terceiro trimestre, principalmente devido à capacidade inferior à planejada devido a suspensão do Boeing 737 MAX.

A American disse que o terceiro trimestre também foi afetado pelas negociações em andamento sobre contratos trabalhistas.

O presidente-executivo Doug Parker, referindo-se aos problemas com o MAX e com mecânicos, disse em uma teleconferência que os resultados trimestrais “foram prejudicados por duas circunstâncias que esperamos que estejam no passado em 2020”.

O lucro líquido subiu para US$ 425 milhões, ou US$ 0,96 por ação, no terceiro trimestre encerrado em 30 de setembro, ante US$ 372 milhões, ou US$ 0,81 por ação, um ano antes.

A receita operacional total aumentou 3%, para US$ 11,91 bilhões.

Excluindo itens, a American ganhou US$ 1,42 por ação, acima da estimativa média dos analistas de US$ 1,40 por ação, de acordo com dados da Refinitiv.

Siga FORBES Brasil nas redes sociais:

Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn

Tenha também a Forbes no Google Notícias.