Sob os termos do acordo, a Ambev desembolsará cerca de R$ 600 milhões em um período de 15 anos para Casaforte Investimentos, que por sua vez construirá uma usina eólica de 1.600 hectares e potência superior a 80 megawatts na Bahia.
“Com esse acordo de compra de energia, 20 mil toneladas de dióxido de carbono deixarão de ser emitidas por ano, o equivalente à retirada de 35 mil carros das ruas por ano”, disse o vice-presidente de sustentabilidade e suprimentos da Ambev, Rodrigo Figueiredo, em entrevista à Reuters nesta sexta-feira.
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Segundo ele, o complexo eólico deve gerar energia limpa suficiente para abastecer 30% de todas as fábricas de bebidas da Ambev no Brasil, incluindo as cinco cervejarias da Budweiser espalhadas pelo país – Itapissuma (PE), Jacareí (SP), Uberlândia (MG), Barra de Piraí (RJ) e Ponta Grossa (PR).
O movimento faz parte de um esforço global da matriz Anheuser Busch InBev para ter 100% da eletricidade utilizada em todas as operações no mundo proveniente de fontes limpas até 2025 e sucede outras iniciativas do grupo na área.
Em junho, a companhia firmou acordo avaliado em R$ 140 milhões com quatro parceiros para construção de 31 usinas solares que abastecerão todos os seus 94 centros de distribuição no Brasil.
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Em 2018, a maior cervejaria da América Latina anunciou planos para adoção de 1.600 caminhões elétricos da Volkswagen por todos os 20 operadores logísticos que trabalham com a empresa até 2023.
“Desta vez optamos por uma usina eólica por ser mais viável para alta tensão, mas estamos conduzindo estudos para outras regiões e a tecnologia dependerá das condições de vento, irradiação solar etc”, explicou o executivo.
O mais recente anúncio de investimento da Ambev surge meses após a subsidiária brasileira da rival Heineken ter investido R$ 40 milhões em uma usina eólica no Estado do Ceará.
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