Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com variação negativa de 0,05%, a 108.233,28 pontos, encerrando a semana com declínio de 0,4%. No mês, contudo, teve alta de 0,9%.
O volume financeiro nesta sexta-feira somou R$ 14,18 bilhões, abaixo da média diária no mês, de quase R$ 20 bilhões.
O pregão na B3 ainda foi marcado por tradicionais ajustes de final de mês, com a próxima semana reservando a primeira prévia do Ibovespa para o começo de 2020.
Para o gestor Guilherme Foureaux, sócio na Paineiras Investimentos, apesar da fraqueza do Ibovespa no final do mês, a bolsa brasileira teve bom desempenho em novembro, se considerado o comportamento da taxa de câmbio e juros futuros.
LEIA TAMBÉM: Após recordes de novembro, dólar pode se manter firme em dezembro com incertezas gerais
Uma medida de risco na curva de juros –medida pela diferença entre os DIs janeiro 2025 e janeiro 2021– saltou quase 30 pontos-base no mês, chegando a bater 1,89 ponto percentual, máxima do ano.
Foureaux destacou que o Brasil também sofreu com o ambiente mais tenso na América Latina, com protestos em vários países, bem como a continuidade de vendas por investidores estrangeiros, mas que o cenário ainda é favorável à frente.
“A taxa Selic pode ficar baixa por bastante tempo, o crescimento está começando a aparecer. Além disso, há ainda parcela significativa de recursos dos fundos que podem ser alocados em bolsa, que ainda está abaixo da média histórica.” Ele também acrescentou que quando o cenário de crescimento se consolidar, o investidor estrangeiro pode voltar.
Fundos de investimento em ações brasileiras no exterior, porém, tiveram fluxo positivo de US$ 401 milhõesna semana até 27 de novembro, segundo dados compilados pelo Itaú BBA em relatório enviado a clientes nesta sexta-feira. No acumulado do ano, o fluxo para esses fundos está positivo em US$ 1,07 bilhão.
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Tenha também a Forbes no Google Notícias.