O Just oferece crédito pessoal sem garantia usando entre as ferramenta de análise o cruzamento de informações de contas bancárias fornecidas pelos tomadores. Desde seu surgimento em 2016, a plataforma originou cerca de R$ 500 milhões em empréstimos em 65 mil transações.
Para o BV, o movimento marca a segunda operação de relevo com fintechs no intervalo de um mês. Em meados de novembro, o banco liderou junto com o General Atlantic um aporte de R$ 400 milhões no banco digital Neon.
Assim como ocorria com o Neon antes desse investimento, o BV também já era parceiro operacional do GuiaBolso no Just.
Segundo Thiago Alvarez, presidente do GuiaBolso, nesse período os parceiros perceberam que o nível de precisão na análise de risco dos clientes era até 50% maior quando se utilizou a combinação das ferramentas da plataforma com a análise de dados feita pelo BV. Operacionalmente, este desenho continuará. E o Guiabolso seguirá prestando serviço de análise de score e perfil financeiro dos consumidores que acessarem o Just e autorizarem a conexão de conta e análise
“As fintechs começaram no Brasil oferecendo crédito com base em dados alternativos, mas esse modelo teve resultados diferentes dos que aconteceram em outros mercados, como nos Estados Unidos”, disse Horn. “Gradualmente, passaram a usar dados de cadastros positivos e, agora, isso deve ser integrado com dados tradicionais usados pelos bancos”, complementou.
VEJA TAMBÉM: Banco Votorantim prepara IPO e avalia ter banco digital
O negócio também mostra o desafio de se dar escala a negócios de empréstimos à medida que a expansão das operações conduz à necessidade de captar recursos no mercado a preços competitivos o bastante para manter a oferta de crédito a preços mais baixos do que os cobrados pelos grandes bancos. O BV é o quinto maior banco privado brasileiro em ativos.
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Tenha também a Forbes no Google Notícias.