Dólar ronda estabilidade ante real em torno de R$ 4,06

19 de dezembro de 2019
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Às 10:25, o dólar recuava 0,01%, a R$ 4,0595 na venda

O dólar operava em estabilidade hoje (19), mas em faixa abaixo dos R$ 4,07, à medida que a calmaria no exterior afasta a moeda dos patamares estressados acima de R$ 4,20 alcançados no mês passado.

Às 10:25, o dólar recuava 0,01%, a R$ 4,0595 na venda. Na sessão anterior, o dólar à vista registrou queda de 0,13%, a R$ 4,0600 na venda. O dólar futuro de maior liquidez cedia 0,01% nesta quinta-feira, a R$ 4,063.

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“O mercado está vindo numa toada de bom humor, principalmente por conta do melhor cenário externo, do acordo entre Estados Unidos e China… E também por conta de final de ano, com um menor volume de negociações”, explicou Cristiane Quartaroli, economista do banco Ourinvest, sobre o patamar do câmbio. “Por isso, a taxa está mais próxima de R$ 4 do que dos R$ 4,20 vistos recentemente.”

Depois de quebrar máximas recordes em novembro, acima dos R$ 4,27, a moeda norte-americana vem arrefecendo nas últimas semanas. Mais recentemente, o apetite por risco global foi melhorado pelo anúncio de um acordo comercial inicial entre Estados Unidos e China.

Mas certa cautela persiste: ainda não foram definidos data e local para a assinatura do pacto entre as duas maiores economias do mundo.

No exterior, o dólar ganhava contra emergentes pares do real, como o peso mexicano, a lira turca e o rand sul-africano. O índice que mede a moeda norte-americana contra uma cesta de moedas rondava a estabilidade.

No cenário doméstico, o Banco Central divulgou nesta quinta-feira seu Relatório Trimestral de Inflação, em que melhorou sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil neste ano e no próximo. No entanto, a autoridade monetária piorou sua projeção para o déficit em transações correntes.

Sobre os juros básicos, o BC também reiterou mensagem de que, após o corte da Selic na quarta-feira passada, “o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária”.

Neste pregão, o Banco Central vendeu todos os 10 mil contratos de swap cambial reverso e todos os US$ 500 milhões em moeda spot ofertados.

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