A XP, que tem entre seus acionistas a General Atlantic, o Itaú Unibanco e o fundador Guilherme Benchimol, foi avaliada em US$ 14,9 bilhões, acrescentaram as fontes, pedindo anonimato para divulgar o preço antes do anúncio.
A empresa e seus acionistas vão levantar US$ 2,25 bilhões, no quarto maior IPO dos Estados Unidos em 2019 e considerado um indicador para outras empresas de tecnologia financeira do Brasil que planejam listagem dos EUA em 2020.
Com uma demanda equivalente a 14 vezes a oferta, a XP elevou sua faixa de preço inicial, que era de US$ 22 a US$ 25 por ação.
A oferta de ações da XP deve elevar a concorrência no setor bancário no Brasil, com os cinco principais bancos do país detendo 82% do total de ativos. A empresa usará os recursos para investir em marketing, contratação e novos serviços financeiros.
Fundada em 2001 como consultora financeira independente, a XP vem desafiando os maiores bancos tradicionais do Brasil. Com mais de 1,5 milhão de clientes, tem R$ 350 bilhões sob custódia.
A XP obteve a maior avaliação de uma empresa brasileira em um IPO nos EUA. Ela equivale a 60 vezes seus ganhos em 2019, um múltiplo muito maior do que os corretores digitais pares nos EUA.
O IPO da XP ocorreu durante um ambiente difícil para novas listagens nos Estados Unidos, com uma série de empresas grandes como Uber, Lyft e da fabricante de bicicletas ergométricas Peloton sofrendo com a estreia na bolsa.
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