Após ter recebido propostas não vinculantes por cinco unidades, a estatal deverá receber ofertas pela Refinaria Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas; Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), no Ceará; e Unidade de Industrialização do Xisto (Six), no Paraná.
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Ele destacou que, quando a Petrobras terminar seu programa de desinvestimentos em refinarias, ficará com apenas 49% da capacidade de refino do país, ante atuais 98%.
“E a Petrobras, em 2021, terá apenas 49% da capacidade de refino do país, sem capacidade de determinar preço, coisa que nós nos abstemos hoje, são preços do mercado internacional, e haverá, então, perspectivas de que novos refinadores tenham estímulos para realizar investimentos, expandindo capacidade de refino no Brasil”, destacou.
Segundo ele, quando a Petrobras deixar de ser dominante no refino, conforme estabelecido em um compromisso com o órgão antitruste Cade, haverá um “ganho líquido para a sociedade, de ter mais competição, e a possibilidade de ter mais investimentos nesse negócio tão importante para economia brasileira”.
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“Passamos para essas refinarias à fase de propostas vinculantes, que estabelecemos no início do mês de março para recepção dessas propostas.”
A venda das refinarias representa parte importante do programa de desinvestimentos da estatal, que busca reduzir seu elevado endividamento e concentrar seus investimentos na exploração e produção do pré-sal.
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