Preços do petróleo caem conforme preocupação com ataque iraniano diminui

8 de janeiro de 2020

O petróleo Brent recuava US$ 0,62, ou 0,91%, a US$ 67,65 por barril

Os contratos futuros do petróleo caíam hoje (8) devido aos picos atingidos no início frenético da sessão depois que um ataque do Irã contra forças norte-americanas no Iraque elevou o espectro de um crescente conflito no Oriente Médio.

Os preços devolveram a maioria de seus ganhos iniciais à medida que instalações de produção de petróleo não foram afetadas pelos ataques. Os tuítes do presidente dos EUA, Donald Trump, e do ministro das Relações Exteriores do Irã também parecem sinalizar um período de calma, por enquanto.

LEIA MAIS: Preços do petróleo recuam com investidores reavaliando riscos no Oriente Médio

O petróleo Brent recuava US$ 0,62, ou 0,91%, a US$ 67,65 por barril, às 10:36 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos caía US$ 0,89, ou 1,42%, a US$ 61,81 por barril.

Teerã disparou mais de uma dúzia de mísseis balísticos do território iraniano contra pelo menos duas bases militares iraquianas que hospedam funcionários da coalizão liderada pelos EUA, disseram militares norte-americanos.

As primeiras indicações sugerem que não há baixas dos EUA, disse uma fonte à Reuters, embora outras autoridades tenham se recusado a comentar. A televisão estatal iraniana disse que 80 “terroristas norte-americanos” foram mortos e helicópteros dos EUA e equipamentos militares, danificados.

Iraque, Alemanha, Dinamarca e Noruega disseram que nenhum integrante de suas tropas foi morto ou ferido.

“Agora, o movimento dos preços dependerá de qual será a linha vermelha para Trump. Após a reação inicial, os ganhos foram devolvidos”, disse Olivier Jakob, da consultoria Petromatrix.

VEJA TAMBÉM: Petróleo Brent toca US$ 70 o barril em meio a troca de ameaças entre Trump e Irã

Em nota, o Goldman Sachs manteve sua visão de três meses para o petróleo dos EUA a US$ 63 por barril.

“A recente alta nos preços do petróleo é insustentável sem uma interrupção real da oferta”, afirmou o banco.

Siga FORBES Brasil nas redes sociais:

Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn

Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.

Tenha também a Forbes no Google Notícias.