A medida permitirá à startup ampliar seu raio de ação. Desde que foi criada, em agosto de 2018, a Loft usa recursos próprios para comprar apartamentos, reformá-los e depois revendê-los, modelo por meio do qual já transacionou cerca de mil imóveis.
Com o marketplace, anunciantes podem revender os imóveis direto para terceiros por meio do portal, com a startup promovendo melhorias por encomenda dos compradores.
VEJA MAIS: EXCLUSIVO: Loft lança programa de licença paternidade de seis meses para colaboradores
Com o iniciativa, a startup busca uma forma de ampliar a monetização de sua rede, que interliga corretores, engenheiros, arquitetos e um batalhão de 8 mil profissionais incluindo pedreiros, pintores e outros, oferecendo a um público mais abrangente os serviços de reforma e acabamento a custos menores e de forma mais ágil.
É um primeiro salto após ter comprado a também startup de reformas Decorati, em novembro.
“Agora vamos poder explorar melhor nossas vantagens de ter uma estrutura verticalizada”, disse Pencz, de origem húngara, que fundou a Loft com o alemão Floren Hagenbuch.
Criada com o objetivo de dar solução rápida para transações caras e demoradas de compra e venda de imóveis, a Loft rapidamente atraiu a atenção do mercado. Em janeiro, após receber um aporte de investidores incluindo Thrive Capital, QED e Monashees, tornou-se o mais recente exemplar brasileiro de unicórnio, startups avaliadas em ao menos R$ 1 bilhão.
Além dos serviços de corretagem e de reforma de imóveis, a startup também vem deslanchando um braço financeiro, por meio do qual antecipa de 30% a 50% do valor do imóvel a vendedores, uma variedade do chamado home equity, num arranjo com os bancos Itaú Unibanco e Santander Brasil.
Para Pencz, ainda há inúmeras oportunidades de oferta de serviços ligados ao mercado imobiliário que serão exploradas pela Loft, a partir de sua plataforma tecnológica. Num dos indicativos do que pode estar por vir, a Loft comprou no início do mês a startup de pesquisas de mercado Spry.
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Tenha também a Forbes no Google Notícias.