A forte queda na cotação da commodity ocorreu após a Arábia Saudita ter sinalizado que elevará a produção para ganhar participação no mercado. Os sauditas cortaram seus preços oficiais de venda.
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Na mínima até o momento, Petrobras PN caiu 25,5%, a R$ 17, menor patamar intradia desde setembro de 2018, e Petrobras ON recuou 26,97%, a R$ 17,57, mínima intradia desde junho de 2018. Tal declínio representa uma perda de valor de mercado de R$ 80,9 bilhões.
Analistas do Bradesco BBI cortaram a recomendação para os papéis da Petrobras para ‘neutra’, reduzindo o preço-alvo das preferenciais para R$ 23,50 ante R$ 38, para incorporar “um cenário de preço do petróleo mais pessimista em nosso modelo após a enorme decepção com a última reunião da Opep e as repercussões anunciadas pela Arábia Saudita”.
O Goldman Sachs cortou sua previsão para os preços do petróleo Brent para o segundo e terceiro trimestres de 2020 para R$ 30 o barril, “com possíveis quedas de preços para níveis de estresse operacional e custos de caixa bem próximos de R$ 20 o barril”, conforme relatório a clientes ainda no domingo.
“Mas sabemos que claramente existe risco de ‘downside’ nesse cenário (o que pode disparar revisões de previsões de lucros para baixo). Considerando o Brent no preço atual de US$ 36, a ação estaria negociando a 9,2 vezes o Ebitda 2020.”
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