“Política boa é com investimento privado. Essa é a minha linha, aprendi rápido com Paulo Guedes”, disse o presidente ao chegar no Palácio da Alvorada, na noite de ontem (22), ao ser perguntado se o plano aumentaria o investimento público.
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“É uma iniciativa de três ministros, capitaneada pelo Braga Netto. Foi apresentada a proposta para todo mundo hoje (quarta). É o primeiro momento. Um plano para recuperar empregos e tirar o país da inércia. O meu governo tem a obrigação de se antecipar a problemas”, defendeu Bolsonaro.
Ao ser perguntado sobre a falta de participação de Guedes no anúncio e sua saída antecipada da reunião, Bolsonaro disse que “o ministro Paulo Guedes participou um pouquinho lá e vai participar um poucão na semana que vem”.
O plano até agora se concentra na retomada de investimentos públicos na área de infraestrutura, Minas e Energia e Desenvolvimento Regional, com retomada de obras paradas, desaceleradas ou que já estão liberadas e não foram ainda iniciadas, além do pacote de concessões já previsto até 2022.
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Outros recursos viriam de projetos na área de Energia – retomada de obras de hidrelétricas e de Angra 3, por exemplo – e na área de saneamento, mas esses números ainda não estão detalhados.
Perguntado se para isso seria necessário flexibilizar o teto de gastos para fazer esses investimentos, Bolsonaro diz que “nada está descartado”.
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