O banco central dos EUA disse que trabalhará com os bancos para oferecer empréstimos de quatro anos a empresas de até 10 mil empregados e comprará diretamente títulos de Estados e de condados e cidades mais populosos para ajudá-los a responder à crise de saúde.
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“A maior prioridade de nosso país tem que ser lidar com essa crise de saúde pública, fornecendo cuidado aos doentes e limitando a disseminação do vírus”, disse Powell em comunicado divulgado hoje.
“O papel do Fed é fornecer todo o alívio e estabilidade que pudermos durante esse período de atividade econômica contida, e nossas ações hoje ajudarão a garantir que a recuperação seja a mais vigorosa possível.”
O programa se propõe a injetar até US$ 500 bilhões nos governos locais, que estão na linha de frente da batalha da saúde e podem ver a receita tributária cair à medida que o desemprego aumenta e as empresas são fechadas sob regras de distanciamento social que visam conter a propagação do vírus.
A nova medida utilizará bancos para canalizar até US$ 600 bilhões em empréstimos de pelo menos US$ 1 milhão a empresas com até 10 mil funcionários ou menos de US$ 2,5 bilhões em receita, um esforço para expandir a rede de segurança para empresas, iniciada com a lei Cares, recentemente aprovada pelo Congresso.
Essa lei de resgate autoriza empréstimos diretos do Tesouro dos EUA a algumas empresas maiores e US$ 350 bilhões para empresas com menos de 500 trabalhadores. Os pagamentos desses novos empréstimos serão adiados por um ano; os bancos deverão manter pelo menos uma participação de 5% em cada empréstimo.
As empresas que recebem os empréstimos “devem comprometer-se a fazer esforços razoáveis para manter os salários e os trabalhadores”, não podem usar os recursos para refinanciar dívidas existentes e devem seguir os limites de coisas como pagamentos de dividendos e compensações estabelecidas para empresas maiores.
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