Para Guedes, as reformas necessárias para o desenvolvimento da economia ficaram em um segundo plano devido à emergência de saúde, mas o ministro frisou que elas precisam ser retomadas assim que possível para que o país possa deixar para trás os problemas econômicos decorrentes da pandemia.
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“Nossa saída, lá na frente, vai passar por redução de impostos, principalmente os mais disfuncionais. A retomada virá por aí, criar emprego tem que ser fácil, barato e estimulante.”
O ministro destacou que, antes da pandemia do coronavírus, “o Brasil já estava decolando” e que a continuidade das reformas será necessária para destravar investimentos no país.
“Nos próximos meses, nós vamos estar destravando os investimentos no Brasil… a retomada será com investimentos em saneamento, investimento em cabotagem, infraestrutura, em educação e saúde e, principalmente, geração de emprego derrubando encargos trabalhistas, que são armas de destruição em massa dos empregos”, afirmou.
Por agora, o governo federal tem anunciado medidas de injeção de recursos na economia, para combater efeitos no curto prazo.
Na sexta-feira, Guedes disse que os programas para combate ao coronavírus devem chegar a 1 trilhão de reais nas próximas semanas ou meses, pontuando que o déficit primário já está em 6% do Produto Interno Bruto (PIB).
“Vai ter dinheiro para todo mundo, mas vamos manter a economia respirando, não vamos asfixiar a economia, não vamos matar a economia, se não a tragédia será muito pior”, afirmou.
Entre as sugestões recebidas pelos representantes do setor de comércio e varejo, Guedes observou que a antecipação de feriados do ano já foi aprovada.
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