O setor público consolidado inclui resultados do governo central, Estados, municípios e estatais (exceto Petrobras e Eletrobras).
VEJA MAIS: Governo pagará R$ 98 bi de auxílio emergencial em 45 dias
“O buraco fiscal no ano passado foi em torno de R$ 61 bilhões, este ano a gente está caminhando tranquilamente para algo em torno de R$ 450/ R$ 500 bilhões “, afirmou Mansueto.
“Este ano isso é necessário, e a gente vai ter que aceitar isso de uma forma adulta. O que a gente não pode deixar, de forma alguma, é que em um período tão grave a gente abra mão e comece a criar despesas que não têm nada relacionado com essa crise econômica e social do coronavírus.”
Para o secretário, os programas já anunciados pelo governo para lidar com o impacto econômico da crise do coronavírus são adequados para um cenário em que as pessoas terão restrição de convívio social por até três meses.
Mansueto também destacou que o governo precisa pensar “fora da caixinha” para garantir que os recursos dos programas de enfrentamento da crise cheguem aos beneficiários o mais rápido possível, mesmo que isso implique tomar algum risco no que diz respeito à obediência a regras da burocracia pública.
Usando por diversas vezes a expressão “cenário de guerra” ao se referir à atual crise, Mansueto ressaltou que qualquer projeção sobre o crescimento econômico é “chute”, dadas as enormes incertezas sobre o impacto e a duração do surto da doença do novo coronavírus.
Na semana passada, Mansueto havia afirmado que o déficit primário estimado apenas para o governo central (não inclui Estados, municípios nem estatais) em 2020 já estava um pouco acima de R$ 350 bilhões, mas destacou que o dado seria revisto pela equipe econômica semanalmente.
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.