Ele diz que, caso o barulho político afetasse o andamento das reformas, haveria um problema, mas que não vê isso acontecendo. “Sou confiante de que as coisas vão na direção correta”, afirmou. Ele defende, ainda, que os investidores estrangeiros têm uma visão positiva do país. “O Brasil está barato. O problema não é a porta de entrada para este investidor, mas a porta de saída, o câmbio”, diz. Benchimol explica que, ainda que os ativos domésticos se valorizem, com a desvalorização do real o estrangeiro não tem bons lucros. “Por isso temos de mostrar que temos austeridade fiscal”, completa.
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Defensor da concorrência entre instituições financeiras, Benchimol diz que a desconcentração vai acontecer no Brasil. “É questão de tempo”, afirma. Ele chega a dizer que os grandes bancos verão no futuro uma dissipação de seus lucros. “Talvez porque esses lucros nem deveriam existir”, disse. Ele comenta que novas instituições lucram menos sobre as operações dos clientes e que, desta maneira, devem levar as instituições maiores a reduzirem taxas e ganhos.
(com Agência Estado)
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