O aporte tem como objetivo a expansão das operações da companhia no país e, futuramente, na América Latina, tendo o Brasil como porta de entrada. A estratégia começou a ser colocada em prática em 2017, quando a Claranet comprou a empresa paulista CredibiliT, especializada em nuvem.
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Por aqui, os recursos serão utilizados em três frentes para sustentar a estratégia de expansão. A primeira é usar uma parte dele para seguir com o crescimento orgânico acelerado, que soma 37% de um ano para outro de forma contínua desde 2015. Só em 2020, a receita cresceu 24% em relação a 2019 graças a clientes como Renner, Saint-Gobain, DuPont, Porto Seguro, Embraer, TV Globo, Webmotors e Fiotec – Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde, da Fiocruz.
A segunda será o investimento de algo entre R$ 20 milhões e R$ 50 milhões desse montante, nos próximos 18 meses, no desenvolvimento, dentro de casa, de plataformas que incrementem a experiência digital. Por fim, a maior parte, cerca de R$ 500 milhões, será usada para aquisições, principalmente de empresas de cibersegurança, internet das coisas (IoT) e inteligência artificial (IA) e e-commerce, de forma a expandir a base de clientes, principalmente de menor porte, onde a penetração da companhia ainda não é tão alta. Embora não adiante nomes, o executivo diz que a primeira operação de compra já está em andamento e deve ser concluída até o início de maio. Outra duas devem ser anunciadas até o fim do ano.
“Esses investimentos têm como meta fazer da operação brasileira da Claranet um dos maiores players de hybrid cloud e cybersecurity no mercado, com foco em serviços com elevado potencial de crescimento e alinhados com os desafios de digitalização das empresas de médio e grande portes”, diz Rocha, revelando planos ainda mais ambiciosos. “Se tudo correr como esperado, pode ser até que adiantemos nossa intenção de fazer um IPO [abertura de capital em bolsa], programado para o primeiro trimestre 2023.”
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