A pesquisa do Instituto de Gestão do Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) foi divulgada hoje (5) e veio na esteira do payroll de sexta, que mostrou abertura líquida de 916 mil empregos nos EUA no mês passado, número mais forte em sete meses. O crescimento econômico neste ano deverá ser o mais expressivo em quase quatro décadas.
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“Todas as peças certas para uma recuperação mais rápida dos serviços – elegibilidade da vacina expandida, reaberturas e expansão fiscal histórica – estão sendo colocadas em prática.”
O índice de atividade do setor de serviços divulgado pelo ISM se recuperou para uma leitura de 63,7 no mês passado, também devido ao tempo mais quente. O número é o maior da história da pesquisa e vem depois de uma marca de 55,3 em fevereiro.
Leituras acima de 50 indicam crescimento no setor de serviços, que responde por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA. Economistas ouvidos pela Reuters previam que o índice subiria para 59,0 em março.
No entanto, o instituto observou que “restrições de capacidade de produção, escassez de materiais, clima e desafios em logística e recursos humanos continuam a causar interrupção da cadeia de abastecimento”.
A pesquisa se soma a uma série de relatórios que vão da indústria à confiança do consumidor, passando por emprego, sugerindo que a situação da saúde pública amplamente melhorada e o pacote de resgate de US$ 1,9 trilhão proposto pela Casa Branca estão fornecendo um poderoso vento a favor à economia.
O ISM já havia divulgado na semana passada que sua medida da atividade nacional do setor manufatureiro alcançara em março o nível mais alto em mais de 37 anos. A indústria de serviços, a mais atingida pela pandemia, pode acelerar ainda mais com a reabertura da economia.
A medida da pesquisa ISM para novos pedidos à indústria de serviços se recuperou para uma máxima histórica de 67,2 em março, de uma mínima em nove meses de 51,9 em fevereiro.
As restrições de oferta estão aumentando os custos para as empresas. A medida dos preços pagos pelas indústrias de serviços consultadas na pesquisa saltou para 74 no mês passado, máxima desde julho de 2008, ante 71,8 em fevereiro.
O aumento dessas medidas de preços tem reforçado preocupações de inflação mais alta neste ano. Mas alguns economistas dizem que elas não são indicadores confiáveis da inflação futura. As pressões sobre os preços são impulsionadas pelo estímulo fiscal generoso e pela política monetária extremamente acomodatícia.
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