Os grupos, com cerca de 200 a 500 pessoas cada, discutiam as reivindicações dos membros e organizavam protestos. Os membros disseram que começaram a ser impedidos de enviar novas mensagens aos grupos na manhã de ontem (29).
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Compradores de imóveis e investidores de varejo iniciaram protestos em várias cidades nas últimas semanas, e muitos usaram plataformas de mídia social como o WeChat, o aplicativo de mensagens mais popular do país, para expressar suas queixas.
No início deste mês, a Reuters testemunhou manifestantes sendo levados para fora da sede da Evergrande em Shenzhen, e cenas semelhantes foram compartilhadas em grupos do WeChat.
Também hoje (29), dois usuários do WeChat relataram ter visto a mensagem de erro “limites foram colocados neste grupo porque ele viola regras e normas relevantes”. Uma captura de tela vista separadamente pela Reuters confirmou o enunciado.
Duas pessoas que haviam sido membros de alguns dos grupos disseram separadamente que foram visitadas por policiais chineses no domingo. As autoridades exigiram a assinatura de papéis que obrigavam as pessoas a não participarem de nenhuma reunião. Eles não quiseram ser identificados devido a medo de represálias.
O Ministério de Segurança Pública da China não respondeu de imediato a um pedido de comentário.
Alguns usuários do WeChat reclamaram no Weibo, uma plataforma semelhante ao Twitter, que seus grupos no WeChat relacionados à Evergrande foram bloqueados. (Com Reuters)
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