A produtividade foi estimada em 3.464 quilos por hectare, aumento de 16,2% em relação a 2021/22, com base em crescimento médio estatístico dos últimos dez anos para o Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e nos últimos cinco anos para o Norte e Nordeste. A projeção depende de boas condições climáticas.
Mas o “destaque” da estimativa, segundo o diretor da consultoria Matheus Pereira, é uma redução no ritmo do crescimento de área plantada, diante do aumento de custos, incluindo insumos como fertilizantes e pesticidas.
“O aumento de área neste ano é o menor desde 2018. A desaceleração na expansão se dá pela alavancagem financeira, que o setor vem presenciando os maiores custos de produção já observado na história da soja no Brasil”, disse Pereira.
(Por Roberto Samora)