Segundo o levantamento, que considera abates sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária, todos os meses do trimestre apresentaram variações positivas em relação aos respectivos períodos de 2021 no segmento de bovinos, com destaque para março (+8%), mês de maior atividade, quando foram abatidas 2,47 milhões de cabeças.
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O movimento contribui para queda nos preços da arroba bovina, que vem sendo pressionada pelo maior volume de abates, redução na demanda interna pela carne e possível diminuição nas intenções de confinamento no segundo semestre devido aos altos custos de milho e farelo de soja usados na ração.
O abate de 361,75 mil cabeças de bovinos a mais no primeiro trimestre de 2022 foi impulsionado por aumentos em 18 das 27 unidades da federação. Os incrementos mais significativos ocorreram em São Paulo (+92,79 mil) e Mato Grosso (+78,71 mil).
No segmento de suínos, foram abatidas 13,64 milhões de cabeças, com aumentos de 7,2% em relação ao mesmo período de 2021 e de 1,5% na comparação com o quarto trimestre de 2021.
Das 25 unidades federativas avaliadas, 19 elevaram os abates. Os principais aumentos ocorreram no Paraná (+229,39 mil), Santa Catarina (+176,92 mil), Rio Grande do Sul (+157,81 mil) e São Paulo (+143,33 mil).
Em contrapartida, foram abatidas 1,55 bilhão de cabeças de frangos no Brasil durante o primeiro trimestre deste ano, com quedas de 1,7% em relação ao mesmo período de 2021 e de 0,2% na comparação com o quarto trimestre de 2021.
Segundo o IBGE, 17 Estados diminuíram o volume de abates de frango, inclusive os da região Sul, principal produtora da proteína, com recuos no Rio Grande do Sul (-9,97 milhões), Paraná (-6,54 milhões) e Santa Catarina (-4,66 milhões).