A companhia é uma “preparadora de carros”, a começar pelo motor. “Os Brabus são muito mais potentes que as Mercedes originais. Eles chegam a até 900 cavalos, enquanto os mais rápidos da Mercedes atingem 630 cavalos. É como andar em uma Ferrari ou Lamborghini no conforto de uma Mercedes”, garante Simões, que lembra ser possível ainda personalizar suspensão, roda, pneu, cor do interior, losango de costura (simples ou duplo), dentre outros pequenos detalhes.
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Simões não passa detalhe algum sobre o comprador. Só revela que o modelo foi adquirido na cor preta. Hoje, o perfil do comprador Brabus é composto por homens, de 30 a 60 anos, com idade média de 40 anos. Os veículos, por conta dos modelos atemporais, são comprados para durar décadas.
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Para fugir da tributação alta, a maioria dos Brabus é montada no Brasil. As peças e componentes vêm todos da Alemanha. Simões conta que um Brabus custa de R$ 190 mil a US$ 1,6 milhão, em modelos que vão de 177 a 900 cavalos. “Vendemos muitos carros de entrada, mas no Brasil já tem modelo de mais de US$ 500 mil rodando.”
A Strasse também é a importadora exclusiva da alemã Oettinger, uma preparadora que trabalha com Volkswagen. No Brasil, o modelo vendido é o Golf GTI, com preços de R$ 150 mil a R$ 205 mil. A previsão de Simões é comercializar de 12 a 15 unidades em 2015, entre as duas marcas. Os maiores compradores são de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.