A CNIL já havia ordenado, em maio, que a empresa norte-americana removesse as referências de busca não só nos domínios europeus, como google.com.uk ou google.com.fr, mas globalmente. Em julho, a companhia entrou com um apelo formal contra a decisão para a diretora da agência, Isabelle Falque-Pierrotin, ao alegar que a ação fere o direito de acesso à informação e configuraria censura.
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“Ao contrário do que o Google declarou, esta decisão não mostra nenhuma vontade por parte da CNIl em aplicar a lei francesa fora do país. Ela apenas aponta para uma observação da legislação europeia por empresas não-europeias que oferecem serviços na Europa”, alega o documento da agência.
Isso significa que o Google deve remover dezenas de milhares de casos do google.com e de qualquer outro sistema de busca que a empresa tenha domínio, mesmo que fora da Europa. Caso contrário, a CNIL irá aplicar multas que podem chegar a € 300.000.
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