Na última quarta-feira (13), a GoPro anunciou a demissão de 7% de seu quadro de funcionários. E as más notícias foram além: a previsão de vendas para o próximo trimestre é menor do que o esperado. Por meio de um email enviado a toda a empresa, o CEO, Nick Woodman, se esforçou para não demonstrar pessimismo. “Hoje não é daqueles dias a que estamos acostumados na GoPro”, escreveu.
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Com ações que giram ao redor de US$ 11, o patrimônio de Woodman está, atualmente, avaliado em pouco mais de US$ 995 milhões, patamar muito distante dos US$ 3,3 bilhões de setembro de 2014. Nos últimos 12 meses, as ações da companhia caíram quase 80% e, atualmente, o mercado a avalia em menos de US$ 2 bilhões.
A mudança no patrimônio líquido de Woodman foi diretamente influenciada pela fraca previsão de vendas no próximo trimestre: cerca de US$ 435 milhões contra os US$ 512 milhões de 2015. Essa discrepância deve-se, em grande parte, às vendas da nova câmera Hero4 Session, que, de tão decepcionantes, derrubaram seu preço para US$ 199 (o original era US$ 399).
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Apesar da superação de vendas que a GoPro experimentou nos últimos anos, as expectativas para 2016 decepcionaram os investidores, que não estão confiantes quanto a inovação que a marca pode proporcionar daqui pra frente. O drone, embora possa salvar a empresa, ainda é uma promessa.