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Há pouco menos de quatro anos, quando a rede social se preparava para abrir capital, ela divulgou os seus maiores riscos para os investidores. A revolução do mobile, que estava tomando força, estava no topo da lista. “Nós ainda não geramos nenhuma receita significativa direta do uso do Facebook via dispositivos móveis, nossa habilidade para isso ainda não foi provada”, confessou a gigante.
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Há três anos, depois de a rede apresentar seu primeiro relatório anual, as coisas continuavam um pouco empacadas. Pela primeira vez, o número de usuários mobile superava os de computadores fixos, mas a empresa concentrava apenas 11% da sua receita neste público. Em 2012, desktop representava US$ 3,8 bilhões para a rede enquanto mobile, apenas US$ 500 milhões.
Hoje, isso é passado. Segundo os últimos relatórios, o Facebook bateu todas as expectativas, basicamente, ao tornar sua maior fraqueza em sua principal força. Enquanto a receita via desktop estagnou, a rede social se tornou a grande referência para anúncios móveis.
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Hoje, a gigante de Zuckerberg dá aula de o que fazer quando o assunto é dispositivos móveis. O Facebook é dono de três dos cinco aplicativos mais populares dos Estados Unidos: seu próprio, o Instagram (comprado por US$ 1 bilhão) e o Messenger. Além disso, a rede ainda comprou o app de mensagens mais usado no Brasil, o WhatsApp, por US$ 19 bilhões.
Mas ter muitos usuários não basta, a grande sacada do Facebook foi conseguir transformar, tanto no seu feed de notícias quanto no Instagram, este grande volume em receita via anúncios. Atualmente, é simplesmente impossível usar estes dois apps sem ver uma preopaganda.
Os números não param de impressionar. Segundo a empresa, ela gerou, neste trimestre, US$ 12,89 por usuário só na América do Norte, um aumento de 56% em relação ao mesmo período do ano passado.