O gênero é um sucesso absoluto na porção oriental do mundo e alimenta uma indústria com escolas preparatórias especializadas em treinar os artistas em canto, dança e performance, numa espécie de fábrica de grupos musicais.
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A força por trás do ídolos coreanos é um ex-membro de uma banda e celebridade do país, Yang “YG” Hyun Suk, e sua companhia, avaliada em US$ 630 milhões. O selo musical é responsável por não somente criar o Bingbang como também por modernizar a onda K-pop, que levou o gênero para o outro lado do oceano.
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O grupo de meninas 2NE1, por exemplo, já fez um comercial para a Adidas ao lado da rapper Nicki Minaj, enquanto o clipe mais assistido do YouTube permanece sendo o K-pop “Ganhnam Style”, de Psy, com 2,6 bilhões de visualizações desde seu lançamento em 2012.
O fenômeno recente começou nos anos 1950, quando a região começou a receber forte influência americana depois da guerra. Com a permanência de soldados no país, o pop e rock ocidentais começaram a influenciar a música eletrônica asiática. Com a junção de gêneros tradicionais asiáticos, o K-pop nasceu como uma mistura de estilos do mundo inteiro.
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Um dos artistas mais proeminentes do gênero é Kwon Ji-yong, mais conhecido por seu nome artístico G-Dragon. Aos 12 anos, ele começou a receber treinamento musical junto com outro futuro integrante do grupo, Dong “Taeyang” Youngbae. Depois de passarem por uma competição ao estilo do X-Factor, Yang Suk fez o mesmo que Simon Cowell com o One Direction: colocou-os junto com outros meninos para formar uma boy band estrategicamente montada.
A YG arrecada dinheiro não somente com as vendas de discos, mas também com uma combinação de prestação de serviço com administração de carreiras musicais. As vendas de músicas são apenas 25% da renda da produtora.
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Mesmo com o recorde internacional de Psy e com a massiva arrecadação da Bigbang, o K-pop ainda é uma indústria majoritariamente regional. A Coreia do Sul representa 40% do mercado da YG, com Japão (36%) e China (20%) logo atrás.
Outro investidor é o próprio governo coreano, que pagará US$ 100 milhões para que o selo musical construa um projeto nos arredores de Seul que servirá de estúdio, shopping center e casa de shows para fãs de K-pop.