Isso confirma uma notícia dada por FORBES na semana passada, que informava que os arranjos contratuais no cerne da F1 precisariam ser reestruturados para que a venda pudesse ser completada.
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A Fórmula 1 foi comprada na semana passada, dia 7, pela Liberty, no maior acordo da década no mundo do esporte. O conglomerado agora compreende a Delta Topco, ativos no time de beisebol Atlanta Braves e uma parcela de 34% da promoter de eventos Live Nation, dona da Ticketmaster.
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O combustível da compra foi a quantia de US$ 1,1 bilhão, junto a US$ 351 milhões em dívida. No total, US$ 4,4 bilhões de valor patrimonial da Delta Topco mais a compra das dívidas da empresa, que somam US$ 4,1 bilhões. Tudo isso menos os US$ 627 milhões que tem no banco, o que dá à companhia um valor de aproximadamente US$ 8 bilhões. Na semana passada, a Liberty começou a pagar US$ 726 milhões por 18,7% em ações da Delta Topco.
Porém, antes que o contrato fosse selado, a FIA (Federação Internacional do Automobilismo) precisava aprovar o acordo e se desvencilhar de uma situação nada confortável, mas, por também ser dona de uma parte da F1, a única coisa no caminho de um lucro milionário era ela mesma.
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Quando a Comissão Europeia, instituição que defende os interesses econômicos da União Europeia, investigou a relação entre a FIA e a F1 em 2001 procurando por explorações de direitos comerciais, a empresa francesa, para evitar continuar nessa situação e para prevenir conflitos de interesse, vendeu todos os seus direitos sobre a F1.