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“Escolhi o Brasil porque o mercado tinha uma grande população e, naquele tempo, o investimento era relativamente baixo, sem competição”, recorda Weijer, que foi um dos pioneiros na produção em vaso em Holambra. Em 1983, comprou seu primeiro sítio próprio, e começou a revolucionar a produção local: desenvolveu uma técnica que permitia cultivar azaleias durante 12 meses por ano, e não mais apenas na primavera. O feito transformou sua empresa em referência nacional na produção dessas flores. Na década de 1990, vieram as bromélias, até hoje um destaque da marca.
na empresa.
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Hoje, as orquídeas dominam na área cultivada, que soma 230 mil m2, divididos em quatro unidades. É uma área maior do que o estádio do Maracanã. “A cultura de orquídea é demorada, da saída do laboratório até a venda são quase dois anos”, ensina Weijer. “Neste período, a planta é tratada com muito cuidado, mantendo-se a temperatura, umidade e luz sob controle. Com o uso da tecnologia, é possível produzir o ano todo.”
Nos últimos anos, a Ecoflora passou a recrutar um time de novos jardineiros inusitado: robôs que auxiliam desde o plantio até a colocação em embalagens. “Em 2013, iniciamos um projeto de cultivo com um nível maior de mecanização, até então não visto no Brasil”, conta o empresário. Os equipamentos de última geração ajudam a classificar e espaçar plantas, padronizando a qualidade e aliviando os trabalhos manuais.
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A empresa cultiva orquídeas das famílias Phalaenopsis, Denphal e Oncidium — esta última, tipicamente brasileira. As mudas são originárias de laboratórios da Europa e da Ásia. Cada uma dessas famílias tem uma imensa quantidade de variações. “Com certeza, temos mais de 500 variedades.”