Em 2004, quando trabalhava no Rio, tentou baixar jogos no seu primeiro celular colorido e não encontrou nada. Viu aí um nicho de mercado. Apresentou-se a uma distribuidora de games para celular de Londres e voltou de lá com um contrato de exclusividade para a América Latina.
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Na mesma velocidade com que a empresa decolou, surgiram concorrentes. “Os games viraram commodity.” Em 2007, o fundador da Samba viu que era hora de saltar para outro galho. E novamente buscou seu lugar ao sol em um nicho prestes a bombar: a comunicação digital.
O YouTube, criado dois anos antes, foi a inspiração para a Samba Tech. Mas era um YouTube para empresas: a proposta era cuidar da gestão e distribuição profissional de vídeos ao vivo e sob demanda de grandes companhias. Mais uma vez, Caetano foi bater às portas de possíveis clientes, e sua primeira parada foi na Band.
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Depois da plataforma para a distribuição de vídeos, veio a de ensino à distância. “Nos demos conta de que o vídeo era a base do e-learning. Por isso, adaptamos a plataforma para fazer vídeos para educação.” De novo, a largada foi por cima: o primeiro contrato foi com o grupo Anhanguera.
A Samba Tech acabou ganhando irmãs: a Samba Ads (plataforma para vídeos publicitários para internet) e a Adstream Samba (que permite o envio de campanhas pelas agências às emissoras). Para conduzir os negócios, Caetano tem dois mantras que embutem velocidade: “move fast” (movimente-se rápido) e “fail fast” (falhe rápido). “Acredito que o grande segredo é ser o primeiro a entrar. Para isso, tem que ter agilidade e estar disposto a errar”.
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O escritório americano acaba de ser aberto em Seattle — propositalmente perto da Microsoft, que apadrinhou o projeto. Para ganhar o Tio Sam, a Samba Tech desenvolveu um novo aplicativo, um Snapchat corporativo. O aplicativo já está em testes e deve ser lançado em junho.