Por que pessoas mais ricas passam menos tempo online

30 de setembro de 2016
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Pesquisa mostra que sites mais acessados são Facebook, Google e YouTube (iStock)

Pessoas mais ricas passam menos tempo online, segundo a pesquisa “The Empirical Economics of Online Attention”. O estudo foi conduzido pelos professores Andre Boik, da Universidade da Califórnia da cidade de Davis, Shane Greenstein, da Harvard Business School, e Jeffrey Prince, da Universidade de Indiana.

A pesquisa analisou a atividade de mais de 40.000 computadores nos EUA em 2008 e em 2013. Esses dois anos foram marcos no mundo digital, com o aumento do alcance de canais de streaming como o YouTube e o Hulu, o surgimento da Netflix e o desenvolvimento de diferentes modelos de smartphones.

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O estudo mostra que, ao longo destes cinco anos, o modo de usar a internet não mudou muito. A atenção varia conforme a semana e diferentes sites recebem picos de audiência em espaços intercalados, de acordo com o que estava na moda na época.

Outra descoberta dos pesquisadores é que a maioria dos usuários costuma navegar em pequenos intervalos de tempo, como durante os 10 minutos de pausa entre uma atividade e outra no trabalho, enquanto esperam na fila do banco ou no transporte público.

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Ainda sobre os usuários, os pesquisadores mostraram que aqueles que ganham mais de US$ 100.000 por ano nos EUA costumam ficar, em média, 92 minutos a menos na internet do que aqueles que ganham de US$ 25.000 a US$ 35.000. A média de tempo diário gasto online pelos norte-americanos é de duas horas, segundo a pesquisa.

Em 2007, quase 62 milhões de casas nos EUA tinham acesso à internet. Em 2013, o número pulou para US$ 73 milhões.

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Boik, Greenstein e Prince dizem, ainda, que os três sites mais visitados pelas casas norte-americanas são Facebook, YouTube e Google. Depois disso, a variedade é grande.

“Os gostos são muito variados. Para quem investe em propaganda online, esses dados são essenciais para acertar em cheio no público-alvo”, disse o professor Greenstein.