Ontem (2), a Uber apresentou a maior modificação em anos. Agora, o app está com uma interface mais clara, com maior transparência nas tarifas e melhores sugestões de destinos. Os engenheiros e os designers da companhia também incluíram integrações com o Snapchat, Yelp, Pandora e Foursquare, entre outros.
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A nova versão coloca todas as modalidades de corrida para cada tipo de serviço, exibe os diferentes preços disponíveis e sugere os destinos mais frequentes. Kalanick diz que, antes, o serviço demorava entre 30 a 45 segundos para ser solicitado, com uma internet de 2G, em um dos seus mercados mais crescentes, a Índia.
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Nesse período, a Uber abriu espaço para outras companhias. Agora o aplicativo integra o celular do usuário a um calendário que sugere locais onde ele pode ir para um encontro ou uma reunião. O app também acessa os contatos do celular e permite que o usuário peça a localização de um amigo que ele queira encontrar.
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Kalanick nega, no entanto, a inclusão de anúncios no Feed. Segundo ele, esse modelo de negócios não geraria uma receita significativa no futuro. O CEO diz esperar que a nova versão do aplicativo estimule os consumidores a utilizarem a ferramenta com mais frequência. Sem recursos inovadores, no entanto, é difícil saber se a mudança é suficiente para fazer uma grande diferença.
Processo nos Estados Unidos
A Flywheel Taxi afirma que a Uber utiliza seus bilhões de dólares para prejudicar a concorrência, com preços muito baixos para as corridas do UberX e UberXL. A estratégia traz perda de dinheiro para a empresa de caronas compartilhadas em cada corrida, mas tem como alvo a fedelização dos clientes e, consequentemente, “retorno futuro”.
“Se nada for feito, a Uber provavelmente vai obter sucesso em dominar completamente o mercado, ao forçar a saída de todos os outros concorrentes”, afirma a Flywheel. “Uma vez que os concorrentes forem removidos, a empresa estará livre para aumentar os preços como quiser, já que os consumidores não terão escolha.”