LEIA MAIS: LVMH e Kering vetam modelos abaixo do peso das passarelas
No Brasil, a entrada da Kering Eyewear se deu recentemente, em parceria com a GO Eyewear, atuante no país há mais de 30 anos. FORBES Brasil conversou com Fabio Ferracane e Joyci Lin, CEO da GO Eyewear, para saber um pouco mais sobre o atual momento do segmento no país.
Fabio Ferracane: A ideia de ter a divisão de óculos dentro do grupo é controlar mais as marcas, o processo de produção, ter criações com DNA mais forte e posicionar de forma correta as grifes no mercado, acompanhando de perto todo o ciclo – da qualidade à forma como está sendo apresentado aos clientes.
Qual é o portfólio de marcas da Kering Eyewear?
Fabio Ferracane: Estamos divididos em três segmentos: Fashion, Luxury e Diffusion, com 12 marcas. No Brasil, decidimos entrar com nove: Gucci, Bottega Veneta, Saint Laurent, Puma, Alexander McQueen, Stella McCartney, Boucheron, McQ e Cartier Lunettes. Até o momento, seis já estão no país, sendo que a mais nova é a Cartier.
Fabio Ferracane: No segmento de luxo, a Cartier Lunettes, pois está com um aspecto mais jovial, se reinventando e buscando clientes mais jovens. Na linha fashion, eu apostaria na Gucci, que, além de ser a marca mais “quente” do momento, no último ano cresceu no ritmo dos dois dígitos.
VEJA TAMBÉM: UNDER 30 de FORBES Brasil terá indicações online
Qual é a relação entre as empresas?
Qual foi realmente o objetivo da parceria?
Fabio Ferracane e Joyce Lin: Na maior parte dos outros países, a Kering entra direto no mercado. Aqui, fizemos a parceria porque a GO já conhece o território, que é muito diferente, inclusive no que diz respeito à legislação. A GO já está estabelecida, tem uma fábrica local e um time forte. Se a Kering entrasse por conta própria, provavelmente o processo seria mais lento.