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O Waze foi lançado em 2008 a partir de um conceito que começou a ser desenvolvido um ano antes, em Israel. Em 2009, já funcionava bem em seu país de origem. Quando se tornou global, em 2010, levou seis meses para que os mapas na Europa Central se tornassem bons o suficiente. Lá e em alguns lugares da América do Sul, como no Equador, o app já funcionava bem. Porém, para lugares como o Brasil, foi preciso mais tempo. “Em 2012, o Waze já estava em todos os lugares e crescia mais rápido do que qualquer outra empresa de navegação. Foi por isso que, em 2013, o Google nos abordou para adquirir a empresa”, relembra.
Depois que a empresa foi adquirida pelo Google, Levine deixou seu cargo para fundar outras startups. “Criar empresas é o meu objetivo. Desde o Waze, já foram nove.” Ele conta que todas as startups em que investe têm como foco resolver um problema vivenciado por um grande número de pessoas e, com isso, causar uma disruptura no mercado.
“Disruptura não é sobre tecnologia. É sobre engajamento de usuários, é sobre mudar o equilíbrio do mercado”, diz. Um exemplo são os carros autônomos, que, para Levine, irão se tornar realidade em um futuro não tão distante. “A próxima geração não irá dirigir. Eles nem sequer terão carteira de motorista. Isso é disruptura”, explica.
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