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A iniciativa faz parte das promessas feitas por Buffett em suas cartas de 2006, nas quais prometeu doar ações da Berkshire Hathaway para causas beneficentes que criam impacto significativo e bem social.
Com essa contribuição, o bilionário doou, até o momento, cerca de 43% das ações que possuía em 2006. O valor total doado pelo investidor é de, aproximadamente, US$ 31 bilhões.
A contribuição de Buffett faz parte de uma estratégia filantrópica mais ampla que inspirou bilionários em todo o mundo a doar suas fortunas para ajudar a criar uma mudança social positiva.
As 4 principais perguntas sobre a estratégia filantrópica de Warren Buffett
A doação do empresário é parte de um compromisso financeiro contínuo que começou com o The Giving Pledge, iniciativa criada por ele e por Bill e Melinda Gates para ajudar a transformar o mundo por meio da filantropia. Conheça quatro detalhes sobre o programa:
1. Quantas ações da Berkshire Hathaway serão doadas por Buffett?
Buffett, que nunca vendeu parte das ações da Berkshire Hathaway, planeja doar todas para a filantropia 10 anos depois da liquidação de seu patrimônio, informou a companhia.
Como explicou em 2007, Buffett preferiu doar para as fundações dos membros da família e para Bill Gates por serem pessoas inteligentes e engajadas, nas quais ele confia e que estão fazendo um bom trabalho com seu próprio dinheiro.
3. O que é o Giving Pledge e quem mais está envolvido?
Criado por Bill e Melinda Gates e Warren Buffett, o The Giving Pledge é um “compromisso dos indivíduos e famílias mais ricas do mundo de dedicar a maior parte de sua riqueza à filantropia”.
Em 2018 existem 183 promessas de doação, de 22 países diferentes. Além de Buffett e de Bill e Melinda Gates, alguns outros donos de grandes fortunas já se comprometeram com a iniciativa: Michael Bloomberg (Bloomberg), Richard e Joan Branson (Virgin), Mark Zuckerberg e Priscilla Chan (Facebook), Ray e Barbara Dalio (Bridgewater), Paul Allen (Microsoft), Ted Turner (Turner Broadcasting, CNN), Nathan e Elizabeth Blecharczyk (AirBnb), Reed Hastings e Patty Quillin (Netflix), David Rubenstein (Carlyle), Pete Peterson (Blackstone), Steve e Jean Case (AOL), Arthur Blank (Home Depot), Sarah Blakely (Spanx), Robert Smith (Vista Equity Partners), Tom Steyer e Kat Taylor (Farallon Capital).
Cada patrocinador precisa ser bilionário e se comprometer a doar a maior parte de sua riqueza a causas filantrópicas ou organizações de caridade durante sua vida ou de acordo com sua vontade. Embora o compromisso seja moral, não é um contrato legal obrigatório.
4. Quais são os tipos de causas defendidas pelos apoiadores do The Giving Pledge?
Mas é preciso ter cuidado com as fraudes cometidas em iniciativas benemerentes. Ao mesmo tempo em que há boas intenções, muitas vezes há quem tente se aproveitar. O Giving Pledge já enfrentou golpistas, assim como muitas outras organizações beneficentes legítimas e sem fins lucrativos.
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Veja, na galeria de fotos abaixo, 5 dicas para evitar golpes em ações de caridade e garantir que suas contribuições filantrópicas permaneçam em boas mãos: