7 grifes de luxo que não abrem mão da ética

22 de agosto de 2018

Fatos e números à parte, os consumidores conscientes de moda parecem estar se importando cada vez mais com a compra sustentável. Depois de vasculhar uma infinidade de pesquisas e levantamentos de mercado, fica cada vez mais claro que esses consumidores têm intenção de comprar produtos ecológicos, mas nem sempre seu discurso está alinhado com seus hábitos de consumo.

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Entre os millennials, 66% dos consumidores alegam que estão dispostos a gastar mais em marcas que priorizam iniciativas de sustentabilidade – de acordo com um estudo de 2018 realizado pela McKinsey & Company em colaboração com a Business of Fashion. Mas, na prática, apenas 34% deles realmente foram levados a fazer uma compra fashion porque o produto era sustentável, revelou a escola de negócios de moda LIM College, localizada em Nova York.

Enquanto todos nós sejamos, às vezes, culpados por não praticar aquilo que pregamos, especialmente quando se trata de nossos hábitos de consumo de roupas, é importante conhecer as ramificações das nossas escolhas por um vestuário menos sustentável. A Ellen MacArthur Foundation, uma organização sem fins lucrativos comprometida em facilitar a criação de uma economia circular global em todos os setores, diz no relatório “A New Textiles Economy: Redefinindo o Futuro da Moda” que 73% das 53 milhões de toneladas de roupas produzidas a cada ano terminam em aterros sanitários ou são incineradas.

Se essa estatística chocante não nos fizer repensar como criamos e consumimos roupas, o que acontecerá?

Além dos efeitos prejudiciais das cadeias de suprimentos das confecções sobre o meio ambiente, os indivíduos que produzem nossas roupas são, muitas vezes, obrigados a trabalharem em condições desumanas, sem salários dignos. O mundo está acordando para a realidade desta questão urgente. O trágico colapso do Rana Plaza, uma fábrica de produção de roupas nos arredores de Dhaka, Bangladesh, que matou mais de mil trabalhadores em 2013, e documentários como “The True Cost” revelam a realidade da vida dos funcionários nas fábricas que produzem fast-fashion. No entanto, embora as cadeias de suprimentos da indústria da moda tenham um longo caminho pela frente, algumas marcas entendem a importância dessa injustiça e estão criando programas de responsabilidade social corporativa.

Há, ainda, a questão do bem-estar animal. As grifes estão aderindo ao movimento “Fur-Free” em um ritmo acelerado e proibindo totalmente o uso de pele em suas coleções, algo que soa como uma declaração sobre seus padrões éticos com ações que seguem o mesmo caminho.

A falta de disponibilidade do produto tende a ser um fator importante para determinar as peças que chegam ao nosso guarda-roupa. Existem marcas, como Everlane, Reformation e Allbirds, que claramente conquistaram as gerações mais jovens de consumidores com designs chiques e conscientes. No entanto, essas marcas são pequenas no cenário mais amplo da moda.

De muitas maneiras, a moda sustentável é o novo luxo. Tendemos a pesar mais profundamente uma decisão de compra de um item muito sofisticado, o que nos torna mais conscientes de para onde está indo o nosso dinheiro. As marcas citadas a seguir permitirão que você ajude causas voltadas à sustentabilidade e socialmente boas sem sacrificar seu estilo.

Veja, na galeria de fotos a seguir, 7 marcas de luxo com causas sustentáveis e éticas:

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