LEIA MAIS: Eletrobras obtém R$ 1,3 bi em leilão de ativos
Os rinocerontes foram apresentados nas ruas de Londres, em uma campanha especial, a Tusk Rhino Trail, #rhinos, lançada pela Fundação Tusk para aumentar a conscientização sobre a ameaça constante da caça furtiva à sobrevivência dos animais icônicos na África, e para celebrar sua magnificência através de esculturas.
Os fundos arrecadados com a venda de cada escultura de rinoceronte individualmente desenhada e pintada, com outras obras de arte doadas por Tracey Emin, David Shrigley e Julian Opie, apoiarão os esforços de conservação a longo prazo de Tusk.
“Estamos em um ponto de crise em que a ameaça aos rinocerontes significa um risco real de perdermos para sempre essas espécies quase pré-históricas”, disse Charlie Mayhew, CEO da Tusk. “Somos incrivelmente gratos a todos os incríveis artistas, generosos patrocinadores e parceiros envolvidos.”
SAIBA TAMBÉM: Malásia apreende contrabando de chifres de rinoceronte
Globalmente, no entanto, os rinocerontes estão em crise e mais ações são necessárias para garantir que os números possam subir e que essa espécie, que está em extinção, não se perca para sempre. Estima-se que a cada oito horas, um rinoceronte seja caçado. Com essa taxa de perda, e sem a intervenção necessária, os rinocerontes podem se extinguir em 15 anos.
“Ninguém sabe quantos chifres de rinoceronte foram realmente enviados de volta à Ásia como supostos troféus de caça”, escreveu o “New York Times” em um recente artigo sobre a inutilidade dos esforços de autoridades de deter indivíduos que supostamente são chefes do tráfico de animais selvagens.
O jornal informa que a África do Sul, de 2013 a 2010, tem registros de mais de 650 ‘troféus’ de rinocerontes que deixaram o país com destino ao Vietnã.