O poder de colocar o funcionário em primeiro lugar

14 de março de 2019
Getty Images

Os líderes de empresas centradas em pessoas entendem que são elas que tornam seu negócio bem-sucedido

As empresas estão cada vez mais se dando conta do poder das organizações centradas em pessoas, que valorizam a felicidade dos funcionários tanto quanto os resultados. Durante entrevistas com diversos líderes, percebi que uma companhia se destacou como a epítome de uma corporação centrada em seres humanos: o Marriott International. Desde suas origens, do estande de cerveja com nove banquinhos em Washington ao negócio global que é hoje, a empresa tem líderes que se esforçaram para permanecer fiéis à missão: “Se tomarmos conta de nossa equipe, ela cuidará dos nossos clientes. E, assim, eles voltarão”.

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Apenas alguns anos após os cofundadores J.W. e Alice Marriott terem iniciado sua empresa, houve a Grande Depressão. Em resposta, eles contrataram um médico para garantir que seus funcionários recebessem assistência. A razão para isso foi dupla: eles se importavam com a equipe e também queriam uma força de trabalho confiável e saudável. Eles acreditavam que se os funcionários tivessem acesso a bons cuidados médicos, seriam capazes de fornecer o nível de serviço que eles próprios desejavam aos clientes.

A abordagem centrada em pessoas do Marriott continuou, apesar de ter enfrentado fortes ventos sociais que poderiam ter estagnado seu progresso. Após a publicação da “Theory of the Firm” (Teoria da Empresa, em português), conceito criado pelo economista britânico Ronald Coase que argumenta que as empresas são de propriedade – e responsabilidade – de acionistas antes de qualquer outro, a riqueza se tornou mais importante do que a saúde dos funcionários.

Essa mudança teve um impacto significativo em companhias e sociedades, mas há dois problemas com o pensamento de “acionistas em primeiro lugar”. O primeiro é um foco em resultados de curto prazo ao custo de benefícios a longo prazo. O segundo é a falta de incentivo à responsabilidade social corporativa. Essas questões tendem a ter um custo para o empregado em geral e está em oposição direta à ideia de promover culturas corporativas centradas em pessoas.

Mas o Marriott resistiu a essa tendência e, em vez disso, continuou a valorizar o bem-estar dos indivíduos sobre lucros rápidos e fáceis. Com mais de 6 mil estabelecimentos hoteleiros e cerca de US$ 23 bilhões em receita anual, o sucesso da companhia, com sua abordagem, é melhor visualizado no compromisso diário de seus líderes em garantir que a organização cumpra seus valores originais.

Veja, na galeria de fotos abaixo, por que, segundo o Marriott International, é importante colocar os funcionários em primeiro lugar:

 


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