Fundo brasileiro de investimento em cannabis soma R$ 3 milhões em menos de 12 horas

30 de outubro de 2019
Divulgação

George Wachsmann, sócio-fundador da Vitreo

Às 19 horas de ontem (29), o Vitreo Canabidiol FIA IE registrava 228 cotistas e um volume de R$ 3 milhões. Detalhe: a abertura do fundo, o primeiro temático de cannabis no Brasil, havia sido na manhã do mesmo dia.

A iniciativa, lançada pela Vitreo, surgiu da análise dos sócios Patrick O’Grady, Alexandre Aoude, Paulo Lemann (filho de Jorge Paulo Lemann, da Ambev, segundo homem mais rico do Brasil segundo ranking da FORBES) e George Wachsmann das tendências do mercado internacional.

De acordo com o Euromonitor, a indústria de cannabis legal movimentou, em 2018, US$ 12 bilhões em todo o mundo. Com a legalização da planta em diversos países, seja para uso medicinal ou recreativo, a previsão do mercado é que esse segmento movimente US$ 166 bilhões por ano até 2025. “O potencial é muito grande e acredito que seja uma tendência irreversível. Hoje, já são 22 países nessa linha e 1,5 bilhão de pessoas impactadas pelos benefícios, seja no segmento farmacêutico, de alimentos e bebidas ou cosmético”, diz George Wachsmann.

O fundo, que investirá no mercado financeiro dos Estados Unidos e Canadá, por meio de ações e ETFs (fundos negociados em bolsa) tem taxa de administração de 1,5% ao ano e o investimento mínimo de R$ 5 mil. Como lida com 100% de ativos no exterior, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) restringiu seu acesso a investidores qualificados – aqueles com pelo menos R$ 1 milhão em aplicações financeiras ou que detêm determinadas certificações técnicas. “Precisamos levar em consideração que, por operar fora do país, há também o fator cambial. Eu acredito que ele deva ser uma parte pequena de uma carteira de investimentos de risco. Eu apostaria em um número grande de investidores, mas com valores reduzidos de aportes”, diz, sobre as perspectivas.

Este é o décimo fundo da Vitreo, criada há pouco mais de um ano. Atualmente, a empresa administra R$ 2,5 bilhões em fundos de 40 mil clientes.

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Uísque milionário

A The Macallan acaba de bater seu próprio recorde. Levada a leilão pela Christie’s, em Londres, uma garrafa da série Fine & Rare do famoso uísque envelhecido por 60 anos e envazado em 1926 foi arrematada por £ 1,5 milhão. O valor é 50% maior do que o pago no ano passado por uma garrafa extraída do mesmo barril 263 desenhada pelo artista irlandês Michael Dillon – na época o valor mais alto já pago pela bebida.

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Milhas a bordo

Como parte das comemorações de 25 anos, a Smiles anunciou que passará a vender os cruzeiros marítimos operados pela Agaxtur. Por enquanto, estão disponíveis pacotes em 19 navios, com embarque em 49 portos do Brasil e exterior, com valores a partir de R$ 2 mil. Como um bom programa de fidelidade, prevê o acúmulo de milhas: assinantes do Clube Smiles e clientes Diamante vão acumular 5 milhas para cada real gasto, enquanto os demais terão direito a 3 milhas.

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Barbie em Paris

Primeiro foi a Hello Kitty. Agora é a vez da Barbie escolher a Galeries Lafayette Paris Haussmann para hospedar a sua casa dos sonhos. Concebida em tamanho real, a propriedade da boneca mais famosa do mundo vai ocupar o quinto andar da loja de departamentos e ficará aberta aos visitantes entre os dias 4 de novembro e 31 de dezembro. Para contribuir com o tema, as vitrines serão invadidas por uma retrospectiva das seis décadas de existência da boneca e duas pop-up stories estão previstas: uma delas, na entrada da Rue Mogador, exibirá coleções e exemplares com edição especial limitada para venda, enquanto a outra será montada no sexto andar do edifício, para apresentar todos os produtos do universo Barbie.

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